Descobrir um nódulo na mama pode ser um momento de grande preocupação para muitas mulheres. No entanto, nem todo nódulo é sinal de câncer.
Alterações benignas são bastante comuns e podem surgir ao longo da vida devido a fatores hormonais, inflamatórios ou mesmo por formações naturais do tecido mamário.
Apesar disso, qualquer alteração nas mamas deve ser avaliada por um especialista, pois o diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz, caso seja necessário.
Neste artigo, vamos esclarecer quando um nódulo na mama deve ser motivo de atenção, quais são as causas mais comuns e como é feito o diagnóstico diferencial entre nódulos benignos e malignos.
O que pode causar um nódulo na mama?
A presença de um nódulo na mama pode estar relacionada a diversas condições, sendo que a maioria delas não representa risco grave à saúde. Algumas das principais causas incluem:
- Cistos mamários: Estruturas preenchidas por líquido, que podem surgir devido a oscilações hormonais e, geralmente, não oferecem risco à saúde.
- Fibroadenomas: Tumores benignos mais frequentes em mulheres jovens, que possuem consistência firme e bem delimitada.
- Alterações hormonais: Durante o ciclo menstrual, algumas mulheres percebem o aparecimento de pequenas áreas endurecidas, que costumam desaparecer após a menstruação.
- Lipomas: Acúmulos de tecido adiposo na mama, que não apresentam risco de malignidade.
- Mastite e abscessos: Infecções mamárias, mais comuns durante a amamentação, que podem formar nódulos dolorosos, acompanhados de inchaço e vermelhidão.
Embora a maioria dos nódulos seja benigna, é fundamental realizar exames periódicos para acompanhar qualquer alteração na mama e garantir um diagnóstico preciso.
Quando um nódulo pode ser um sinal de alerta?
Nem sempre a presença de um nódulo na mama indica uma doença grave, mas algumas características devem ser avaliadas com mais atenção.
Um nódulo pode ser suspeito quando apresenta:
- Consistência endurecida e irregular;
- Aderência aos tecidos, sem mobilidade ao toque;
- Aumento progressivo de tamanho;
- Alterações na pele da mama, como retrações, inchaço ou aspecto de “casca de laranja”;
- Secreção espontânea pelo mamilo, especialmente com sangue;
- Dor persistente sem relação com o ciclo menstrual.
Se um nódulo apresentar alguma dessas características, a investigação médica deve ser realizada o mais rápido possível para confirmar o diagnóstico e definir a melhor conduta.
Como saber se um nódulo é benigno ou maligno?
A diferenciação entre um nódulo benigno e um câncer de mama depende da avaliação clínica e de exames complementares.
O primeiro passo é a realização do exame clínico das mamas, no qual o médico avalia a textura, tamanho e mobilidade da alteração. Caso seja necessário, exames de imagem podem ser solicitados, como:
- Ultrassonografia mamária: Indicada para mulheres mais jovens, permite diferenciar nódulos sólidos de cistos preenchidos por líquido.
- Mamografia: Exame fundamental para o rastreamento do câncer de mama, principalmente após os 40 anos. Identifica lesões suspeitas antes mesmo de serem palpáveis.
- Ressonância magnética das mamas: Pode ser utilizada em casos específicos para avaliar detalhes da estrutura mamária.
- Biópsia mamária: Quando há suspeita de malignidade, é realizada a coleta de uma amostra do nódulo para análise laboratorial, confirmando se a alteração é benigna ou maligna.
A escolha do exame depende de fatores como idade da paciente, características do nódulo e histórico familiar.
Quando procurar um médico?
É essencial manter um acompanhamento regular com o ginecologista e mastologista, além de realizar exames de rastreamento conforme a recomendação médica. Sobretudo, qualquer alteração na mama, como nódulos novos, mudanças na pele ou secreções, deve ser avaliada o quanto antes.
O autoexame das mamas pode ser um aliado na percepção de mudanças, mas não substitui os exames clínicos e de imagem.
Conclusão
Embora a descoberta de um nódulo na mama possa causar preocupação, a maioria das alterações mamárias é benigna. Porém, a avaliação médica é indispensável para garantir um diagnóstico preciso e iniciar um tratamento adequado, se necessário.
Manter os exames preventivos em dia é a melhor forma de cuidar da sua saúde. Caso perceba alguma alteração, procure um especialista o quanto antes.
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